domingo, abril 24, 2011







Oi,meu nome é Pedro Alexandre Junior. Tenho 17 anos. E preciso desabafar… Quando eu era pequeno,eu tinha um irmão gêmeo idêntico à mim. Éramos muito unidos… Quando fizemos 6 anos,dois dias depois,aconteceu uma coisa que até hoje me deixa mal. Estávamos jogando bola,ele chutou a bola para a rua e eu disse para ele ir pegar. Quando ele foi pegar a bola,um carro o atropelou. Eu tive um ataque de pânico ao ver meu irmão ensanguentado. Foi realmente terrível. Se a ambulância chegasse um pouco mais tarde,eu teria entrado em estado gravíssimo. Mas não entrei… Por pura sorte. Segui minha vida muito triste. Sempre que minha mãe me olhava,eu tinha a impressão de que ela via meu irmão,não eu. Na 3º série,eu sofri bullying por ser isolado e feinho. Quando fiz 10 anos,eu pintei meu cabelo. Pintei de loiro para minha mãe não me olhar como se eu fosse o meu irmão. Eu queria ser o Pedro. Não o Fred. Mas nada havia mudado no olhar dela. Quando eu estava na 5º série que eu fui me enturmar de verdade.
Porque foi quando comecei à ficar “bonitinho”. As meninas davam em cima de mim,e os garotos queriam ser meus amigos. Eu tirava notas boas e tinha ótimos amigos… Mas alguma coisa faltava. Para mim,talvez fosse meu irmão… Mas não era. Quando fiz 12 anos,minha melhor amiga,Mariana,pediu para eu fechar os olhos. Quando eu fechei,ela me deu um selinho. Aquele foi meu primeiro selinho em toda a minha vida. Foi incrível. Aquilo ficou na minha mente por muito tempo. Até que eu comecei à namorar ela. Não era um namoro com beijos de língua e tudo… Nem sei se posso chamar isso de namoro. Mas nós nos beijávamos de selinho o tempo todo. Andávamos de mãos dadas e tudo… Quando fiz 14 anos,foi quando minha prima de 2º grau me beijou. Aquele foi um beijo de língua. Para mim,foi perfeito. Mas nesse mesmo dia foi quando eu transei pela primeira vez. Me arrependo de ter perdido a virgindade cedo demais. Eu tinha feito um fake quando fiz mais ou menos uns 15 anos. Eu me sentia muito só,mesmo cheio de amigos.
Conheci muitas pessoas de vários lugares do Brasil pelo fake. Me apaixonei,namorei,fiz amigos e inimigos. Me apaixonei por um garoto. Contei aos meu amigos e perdi a amizade deles. Comecei à ser excluído de novo. Mas aí as meninas me apoiaram. Ganhei mais amigas,meninas. Fui ficando cada vez mais apaixonado pelo garoto,até que ele me magoou e eu entrei em depressão. Foi rápido que saí,mas foi difícil. Achei que nunca mais seria feliz de novo. Mas aí eu percebi que estava apaixonado pela minha melhor amiga do fake. Eu moro em Brasília,ela no Paraná. Eu nunca tinha visto ela. Mas estava apaixonado,na verdade,ainda estou. Levamos um namoro perfeito até que eu a traí. Foi o pior erro que já cometi. Mas depois de um dia,nós voltamos,ela me perdoou no mesmo instante que eu contei. E isso a tornava diferente. Ficamos junstos por muito tempo em paz. Mas depois vieram as brigas. Depois de um mês mais ou menos,ficamos mais uma vez em paz. Depois vieram os problemas com a minha mãe.
Ela tinha me dito para nunca mais considerar ela como mãe. Disse que tinha vergonha de mim. Doeu. Muito. Mas eu ainda tinha a minha beê. E ela me tratava muito mal. E isso doía. Mas eu não me importava em sofrer. Meus amigos diziam para eu contar,até que decidi contar. Ela prometeu mudar. E isso sei lá,foi perfeito saber que ela iria mudar por mim como eu mudei por ela. No fim de tudo,eu percebi que mesmo sem meu irmão e com os problemas com amigos e com a minha mãe,eu fiquei feliz. Graças à essa garota. Para você que leu isso tudo,obrigado,você não sabe o quanto isso significa.





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